31/10/2017 - 15:52
É na exaustão que testamos o limite do corpo e da mente e exercitamos a paciência, a persistência e a habilidade de transformar dificuldades em aprendizado para a vida. Os jovens da tropa escoteira Áquila, de Xaxim, podem afirmar isso especialmente depois do Primeiro Acampamento de Sobrevivência, realizado dias 28 e 29 de outubro. Foram mais de 24 horas de resistência que iniciou com uma caminhada de 10 quilômetros, pouca comida e pernoite em abrigo simples.
Na mochila, apenas um manto, uma jaqueta, uma calça e uma meia reservas, água, repelente e protetor solar. A caminha, iniciada na sede dos escoteiros, finalizou na linha São Joaquim, interior do município. A tropa se acomodou à beira do riacho, reuniu lenha para a fogueira que iria cozinhar o alimento e aquecê-los durante a noite, uma vez que o abrigo seria simples. Receberam duas polentas de 500 gramas e um quilo de fígado bovino, cada patrulha. Esse foi o alimento para os dois dias, no entanto os jovens foram liberados para pescar e recolher frutas.
Para alguns a maior dificuldade foi a caminhada, para outros, foi a noite, sem colchonete ou o aconchego de uma barraca, dormiram ao redor do fogo para se aquecer. Outros encontram dificuldade em manter o bom humor diante do cansaço e da dificuldade de superar seus limites. Mas no final, meninos e meninas elogiaram e estavam satisfeitos pelo desafio vencido, demonstrando que o teste de sobrevivência valeu a pena e que o difícil é o que, de fato, desenvolve maior conhecimento e experiência.
Além do coordenador do Acampamento de Sobrevivência, Gonzalys Marocco, e do chefe da tropa, Rudinei Frese e os jovens foram monitorados e acompanhados por chefes assistentes e pais de apoio.
Ch. Cleusa Varnier Frese | Jornalista e Dir. de Marketing